programação auditório
Fernando Lopes Graça

O primeiro ciclo de programação CASA – Laboratório de actividades criativas teve lugar no auditório Fernando Lopes Graça, no Parque Palmela, em Cascais.

Com o propósito de testar os fundamentos a que o projecto se dedica, aconteceram 15 actividades criativas, durante 8 fins-de-semana, nos meses de Junho e Julho’22.

  • com Sara Montalvão

    Esta oficina pretende guiar corpos através da consciência do corpo espontâneo expressivo. Serão dadas pautas que orientam a improvisação em dança de forma a activar a imaginação em diálogo energético com o corpo, potenciando e transformando a história que cada corpo traz. Esta é uma proposta fisicamente intensa e aberta a todo o tipo de corpos e experiências.

  • com Alexandra Neves Silva

    Uma formação para adultos que pretende contribuir com ferramentas acessíveis e úteis para a construção de uma parentalidade intencional que inclua a cidadania como prática constante, consciente e ativa.

    Sob este olhar, a vida em família é como um laboratório experimental de emoções, onde se coloca a criatividade ao serviço do quotidiano, atribuindo significado às nossas vivências. Juntos assumimos a responsabilidade de pertencer a uma comunidade que procura um futuro melhor para todos.

  • com Inês Nunes e Joana Nunes

    Nesta oficina de punch needle, puxar pelo fio é sinónimo de bordar formas contemporâneas, através da exploração de elementos tradicionais. Através de dicas criativas, os participantes aprendem esta técnica de bordado versátil e dinâmica, para a criação de resultados que serão levados para casa.

  • com Baileia

    São dez pequeninas dobras, dez poemas em som e movimento que convidam as pessoas de 0 a 3 anos, as suas famílias e amigos, num mergulho por dentro do próprio corpo. A palavra pode nascer do gesto que nasce de uma dobra. Na medida em que o corpo se desdobra, a palavra transforma-se em música, em poemas, em movimento. Os artistas-educadores Clara Bevilaqua e Gui Calegari convidam as famílias a embarcar nesta descoberta.

    Uma Oficina-Performance, uma experiência imersiva no corpo e no som, compartilhada entre artistas, bebés e suas famílias.

  • com Marco Taylor

    Marco Taylor, autor premiado com vários livros recomendados pelo plano nacional de leitura, traz-nos o encanto da criação em papel. Através da técnica do kirigami, em que se utiliza apenas dobragem e corte, as crianças serão convidadas a inventar e a construir um postal com um monstro ou um robô.

    Será este o início dos teus próximos livros pop-up de acção e aventura? Cuidado com os monstros que saem das páginas quando as abres!

  • com Sofia Abreu

    A dança criativa é uma actividade que possibilita à criança o desenvolvimento natural da expressão e do movimento, através de exercícios lúdicos. Nesta sessão, os jogos, as histórias, as canções e as brincadeiras, dão o mote à exploração, num lugar onde os interesses dos participantes ditam o percurso pelas técnicas básicas da dança. Diferentes estilos musicais serão utilizados com o intuito de ampliar a extensão referencial e rítmica, onde crianças felizes se tornam mais conscientes dos seus corpos.

  • com Dally Schwarz

    O objetivo deste laboratório é abrir a nossa visão, explorar o nosso imaginário e expandir os limites do nosso corpo usando exercícios físicos e mediáticos simples, para criar um vídeo de 1 minuto | 60 minutos de dança.

    No contexto atual, onde fazemos mais lives no Instagram e outros tipos de streaming, surge a necessidade de reflectir como projetar as nossas imagens pessoais. Os corpos têm uma linguagem, eles comunicam. As suas imagens também estão relacionadas com a representação e identidades políticas. Considera-se um sonhador? Muitos revolucionários foram chamados de sonhadores. Como podemos construir e dar poder às nossas auto-imagens usando as ferramentas que temos?

    O laboratório será desenvolvido a partir das visões e corporificações sugeridas pelo mote “mundo extraordinário". Para isso, vamos utilizar os nossos telemóveis e editores de vídeo num processo que termina com uma ocupação dos espaços, numa Mostra coletiva de videodanças e performances.

  • por Margarida Mestre

    Margarida Mestre traz-nos uma oficina de voz e movimento como motor de oralidade. Orientadora de vários projectos de arte e pedagogia, a formadora de voz e coro propõem aos participantes preparar o corpo e a respiração; enfrentar o espaço com a musicalidade das palavras; escutar o indivíduo e o coro; passar da folha de papel ao som; e por fim, compor momentos de oralidade onde se cruzam a música e movimento.

    Nesta oficina cada um dos participantes dá voz e corpo à interpretação de poesia.

  • Esta oficina tem início com uma leitura encenada do livro do naturalista David Attenborough, ‘A vida na Terra’. Iremos recriar com imagens, a narrativa da evolução da vida, desde os primeiros organismos unicelulares até aos complexos peixes e répteis. Como uma fábula marítima que se vai desdobrando em episódios científicos ou fictícios, atravessaremos a linha do tempo para chegarmos a um presente que ameaça a vida natural de um futuro no mar e na terra. A partir da dinâmica “fazer para pensar” iremos criar, refletir, agir e materializar soluções/manifestos ilustrados em formato de livro de artista infinito. Cada participação corresponde a uma página, que também é uma célula, de um multicelular organismo/livro coletivo. No final, cada um pode levar para casa a sua célula ilustrada e iniciar um novo organismo/livro.

  • O músico David Matos e a cantora Ana Vieira juntam-se para fazer uma sessão de música para bebés. Passando por um repertório diverso, não faltarão canções de embalar mas também canções tradicionais de vários países, realçando a música como uma linguagem universal capaz de quebrar fronteiras e unir gerações e culturas.

    Embala-me proporciona um momento único cheio de música, movimento e sons, havendo também espaço para o improviso num diálogo musical entre músicos, crianças e famílias.

  • com Iris de Brito

    Iris de Brito tem como missão ampliar o conhecimento cultural e ajudar a elevar os padrões das danças da diáspora africana. Dança e diversidade, é um laboratório intensivo, que pretende estimular os jovens para a criação e compreensão da diversidade de movimentos artísticos. Neste laboratório de danças do mundo, aprecia-se a diferença, estimula-se o movimento que nos conecta aos elementos da natureza, com o objectivo de alcançar um equilíbrio de corpo e mente.

  • com Inês Nunes

    “Tinta na mão” é uma sessão de exploração plástica, onde as crianças podem sujar as mãos, através do manuseamento de tintas naturais e carimbos, feitos a partir de materiais reaproveitados e recolhidos na natureza. Imaginação e criatividade, aliados a um compromisso com os elementos naturais fazem deste um espaço seguro para o contato com diferentes cores e texturas.

  • com Andrea Ebert

    Nesta oficina a gravura é a técnica a ser explorada, através da criação de matrizes com materiais que existem no nosso quotidiano. A montagem de uma forma a partir de colagens e sobreposições dará ao participante liberdade para experimentar volumes, texturas e conexões. Por meio de material não tóxico, cada participante imprimirá as suas matrizes, descobrindo outras superfícies, onde são reveladas novas possibilidades de experimentação.

  • por Barbudo Aborrecido

    Nesta oficina de Iniciação Macraweave cada participante vai poder aprender os princípios básicos a partir dos quais todas as peças em macramé são construídas, das mais simples às mais complexas. Serão também transmitidos conhecimentos básicos de tecelagem manual, e como cruzá-la com a base construída em macramé, o macraweave. Serão ainda fornecidas algumas dicas sobre as matérias-primas mais indicadas de acordo com o tipo de peça a construir.

    No final, os participantes — individuais ou em dupla — levarão para casa os painéis de parede por si criados durante a oficina.

  • com Joana Rita Sousa (Filocriatividade)

    Imagine um ginásio onde se pratica a flexibilidade, a resistência, a força e a agilidade – do pensamento. Este é o ambiente da oficina de filosofia para famílias, onde criança e adulto treinam o pensamento crítico, o pensamento criativo, o pensamento cuidativo e também o colaborativo. Pensamos uns com os outros e construímos condições para o diálogo, a partir de algumas regras.

    As oficinas de filosofia começam com uma provocação filosófica, desta vez perguntamos: ‘Podemos fazer aquilo que queremos?’.

  • com Imagerie

    Nesta oficina, os participantes terão a oportunidade de recolher objetos do Parque Palmela e registar-lhes as sombras através do processo inventado por William Henry Fox Talbot – o Papel Salgado.

    Fox Talbot começou as suas experiências no sentido de encontrar materiais fotossensíveis que permitissem o registo de uma imagem, os primeiros objetos que utilizou para criar as suas sciagraphs (desenhos de sombras) foram plantas. Estas imagens fotográficas primitivas, cujo processo de desenvolvimento deu origem a uma das mais importantes obras publicadas no domínio da fotografia – o livro ‘The Pencil of Nature’, de 1844.

    As impressões assim obtidas, juntamente com os espécimes que lhe deram origem são por fim incorporadas num ‘micro-álbum’, uma mistura de herbário e álbum de fotografias, que os participantes levarão como resultado do processo.

  • com Baileia

    Caixinhas de dança, é mais uma envolvente formação dos artistas-educadores, Baileia. Crianças e adultos são convidados a desenhar a dança, dançar o desenho e ouvir o som do desenho daquelas danças. Nesta tríade, movimento - som - traço; gesto - ritmo - material e dança - música - desenho, a magia acontece: passamos o desenho dentro da caixinha de música e podemos ouvir o som do traço. Depois, podemos dançar aqueles sons e o jogo recomeça.

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2023